quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
115 anos dos Raios X (08/11/10)
Vamos comemorar, mais um ano da grande descoberta que revolucionou a área médica de radiodiagnóstico, a descoberta dos raios-x. Era 1895, época de muita pesquisa, ciência e muitos descobrimentos que revolucionariam a humanidade. E mais um estava por acontecer: como de praxe, no dia 8 de novembro daquele ano, Wilhelm Conrad Roentgen, um físico alemão, estava em seu laboratório fazendo experiências com feixes de elétrons em tubos de vácuo, quando notou que uma chapa contendo platinocianeto de bário gerava uma fosforência em uma tela de papelão preto para onde ele direcionava os raios, mesmo longe dela. Após vários testes, ele começou a perceber que os raios refletiam algumas estruturas dos objetos que ele colocava em frente à tela. Duas semanas depois, tirou uma radiografia da mão de sua esposa, Anna Bertha Ludwig e publicou seus estudos, batizando esse raio de “Raio X“. O “x” vem da incógnita da matemática, por se tratar, então, de um raio desconhecido. Por conta de sua descoberta, Roentgen obteve um diploma honorário de medicina da Universidade de Würzburg e o Prêmio Nobel de Física de 1901. Roentgen morreria de câncer no intestino em 1923, mas argumenta-se que isso não teve relação com suas pesquisas, já que ele era um dos primeiros cientistas daquela época a tomar cuidado com a radiação. O raio -X tem amplo uso em várias atividades humanas, principalmente na medicina. E não é só na produção de radiografias não. O raio- X é também a base das tomografias computadorizadas, uma tecnologia que permite visualização tridimensional das estruturas internas dos corpos e que tanto ajuda nos diagnósticos. E ainda é usada na radioterapia, para combater células tumorais, assim como na indústria.
Turma de Radiologia de Santo Antonio do Monte-MG
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Radioterapia
A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área irradiada.
As radiações ionizantes são eletromagnéticas ou corpusculares e carregam energia. Ao interagirem com os tecidos, dão origem a elétrons rápidos que ionizam o meio e criam efeitos químicos como a hidrólise da água e a ruptura das cadeias de ADN. A morte celular pode ocorrer então por variados mecanismos, desde a inativação de sistemas vitais para a célula até sua incapacidade de reprodução.
A resposta dos tecidos às radiações depende de diversos fatores, tais como a sensibilidade do tumor à radiação, sua localização e oxigenação, assim como a qualidade e a quantidade da radiação e o tempo total em que ela é administrada.
Para que o efeito biológico atinja maior número de células neoplásicas e a tolerância dos tecidos normais seja respeitada, a dose total de radiação a ser administrada é habitualmente fracionada em doses diárias iguais, quando se usa a terapia externa.
Radiossensibilidade e radiocurabilidade
A velocidade da regressão tumoral representa o grau de sensibilidade que o tumor apresenta às radiações. Depende fundamentalmente da sua origem celular, do seu grau de diferenciação, da oxigenação e da forma clínica de apresentação. A maioria dos tumores radiossensíveis são radiocuráveis. Entretanto, alguns se disseminam independentemente do controle local; outros apresentam sensibilidade tão próxima à dos tecidos normais, que esta impede a aplicação da dose de erradicação. A curabilidade local só é atingida quando a dose de radiação aplicada é letal para todas as células tumorais, mas não ultrapassa a tolerância dos tecidos normais.
Indicações da radioterapia
Como a radioterapia é um método de tratamento local e/ou regional, pode ser indicada de forma exclusiva ou associada aos outros métodos terapêuticos. Em combinação com a cirurgia, poderá ser pré-, per- ou pós-operatória. Também pode ser indicada antes, durante ou logo após a quimioterapia.
A radioterapia pode ser radical (ou curativa), quando se busca a cura total do tumor; remissiva, quando o objetivo é apenas a redução tumoral; profilática, quando se trata a doença em fase subclínica, isto é, não há volume tumoral presente, mas possíveis células neoplásicas dispersas; paliativa, quando se busca a remissão de sintomas tais como dor intensa, sangramento e compressão de órgãos; e ablativa, quando se administra a radiação para suprimir a função de um órgão, como, por exemplo, o ovário, para se obter a castração actínica.
Fontes de energia e suas aplicações
São várias as fontes de energia utilizadas na radioterapia. Há aparelhos que geram radiação a partir da energia elétrica, liberando raios X e elétrons, ou a partir de fontes de isótopo radioativo, como, por exemplo, pastilhas de cobalto, as quais geram raios gama. Esses aparelhos são usados como fontes externas, mantendo distâncias da pele que variam de 1 centímetro a 1 metro (teleterapia). Estas técnicas constituem a radioterapia clínica e se prestam para tratamento de lesões superficiais, semiprofundas ou profundas, dependendo da qualidade da radiação gerada pelo equipamento.
Os isótopos radioativos (cobalto, césio, irídio etc.) ou sais de rádio são utilizados sob a forma de tubos, agulhas, fios, sementes ou placas e geram radiações, habitualmente gama, de diferentes energias, dependendo do elemento radioativo empregado. São aplicados, na maior parte das vezes, de forma intersticial ou intracavitária, constituindo-se na radioterapia cirúrgica, também conhecida por braquiterapia.
No quadro abaixo estão relacionadas as diversas fontes usadas na radioterapia e os seus tipos de radiação gerada, energias e métodos de aplicação.
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As unidades internacionalmente utilizadas para medir as quantidades de radiação são o röentgen e o gray. O röentgen (R) é a unidade que mede o número de ionizações desencadeadas no ar ambiental pela passagem de uma certa quantidade de radiação. Já o gray expressa a dose de radiação absorvida por qualquer material ou tecido humano. Um gray (Gy) corresponde a 100 centigrays (cGy).
Efeitos adversos da radioterapia
Normalmente, os efeitos das radiações são bem tolerados, desde que sejam respeitados os princípios de dose total de tratamento e a aplicação fracionada.
Os efeitos colaterais podem ser classificados em imediatos e tardios.
Os efeitos imediatos são observados nos tecidos que apresentam maior capacidade proliferativa, como as gônadas, a epiderme, as mucosas dos tratos digestivo, urinário e genital, e a medula óssea. Eles ocorrem somente se estes tecidos estiverem incluídos no campo de irradiação e podem ser potencializados pela administração simultânea de quimioterápicos. Manifestam-se clinicamente por anovulação ou azoospermia, epitelites, mucosites e mielodepressão (leucopenia e plaquetopenia) e devem ser tratados sintomaticamente, pois geralmente são bem tolerados e reversíveis.
Os efeitos tardios são raros e ocorrem quando as doses de tolerância dos tecidos normais são ultrapassadas. Os efeitos tardios manifestam-se por atrofias e fibroses. As alterações de caráter genético e o desenvolvimento de outros tumores malignos são raramente observados.
Todos os tecidos podem ser afetados, em graus variados, pelas radiações. Normalmente, os efeitos se relacionam com a dose total absorvida e com o fracionamento utilizado. A cirurgia e a quimioterapia podem contribuir para o agravamento destes efeitos.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Feliz dia dos Professores
Esta é uma homenagem a todos os professores do Curso Técnico em Radiologia, Mateus, Dr. Ricardo, Luana, Karoline, Sidney e Viviane. É Também gostaríamos de agradecer por toda dedicação, Credibilidade que depositaram em nós!!!!
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Paciente recebe primeiro stent biodegradável na Grã-Bretanha
Um morador de Leicester foi o primeiro paciente cardíaco da Grã-Bretanha a receber um stent biodegradável para tratar o entupimento em suas veias.
Shabir Makda, de 52 anos de idade, foi o primeiro paciente a se submeter à cirurgia para aplicação do novo dispositivo.
A cada ano, cerca de 85 mil pacientes têm um stent – uma espécie de tela metálica – inserido em suas artérias entupidas.Esses dispositivos mantêm as artérias abertas e liberam medicamentos para evitar novos entupimentos.
O novo stent – feito à base de amido de milho – tem o mesmo papel, mas eventualmente se dissolve cerca de dois anos depois de a artéria ter sido reparada.
Os stents de metal, em comparação, permanecem nas artérias a menos que sejam removidos cirurgicamente.
O uso de stents para tratar entupimentos arteriais é hoje um procedimento muito mais comum para tratar angina do que a cirurgia de ponte safena.
Os stents normalmente são inseridos na artéria depois de uma angioplastia, uma cirurgia para desobstrução de veias ou artérias.
Primeiro paciente da Grã-Bretanha
Depois de cerca de um ano, quando a artéria já está reparada, o stent começa a se dissolver, se transformando em dióxido de carbono e água.
O procedimento foi realizado pelo cardiologista Tony Gershlick, do Glenfield Hospital, em Leicester. Ele disse que a operação foi um sucesso e que representava “uma evolução animadora”.
“Por enquanto os testes clínicos ainda estão em andamento, mas acredito que, no futuro, poderemos ver este como um momento chave no modo como tratamos pacientes de doenças coronárias.”
O paciente, Shabir Makda, é motorista de ônibus em Leicester. Ele sofria de dores no peito regularmente quando trabalhava e espera que isso agora seja coisa do passado.
“É excitante ser o primeiro paciente a receber este stent.”
“Quero voltar logo ao trabalho em duas semanas. Planejo levar uma vida mais saudável e começar a correr.”
Testes promissores
O stent biodegradável é fabricado pela empresa Abbott e está sendo testado em vários países europeus, além da Austrália e Nova Zelândia.
A fabricante afirma que, até agora, os resultados dos testes do produto chamado ABSORB são bastante promissores.
Em um projeto de pesquisa anterior, alguns pacientes britânicos receberam stents de magnésio, que também se dissolvem com o tempo.
O stent biodegradável de amido também libera medicamentos para evitar que a artéria se estreite – um dos problemas associados à colocação de stents.
A British Heart Foundation (Fundação Cardíaca Britânica, em tradução livre), afirmou que são necessários pelo menos cinco anos de testes clínicos antes que se possa dizer se os stents biodegradáveis oferecem alguma vantagem sobre os stents de metal.
Peter Weissberg, cardiologista e diretor médico da BHF, descreveu a chegada dos stents biodegradáveis como “um movimento apropriado na direção certa”.
Mas ele afirmou que os novos stents certamente serão mais caros do que os convencionais, e isso levantaria questões sobre se os benefícios compensam o custo extra.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Medicina Nuclear
A Medicina Nuclear é uma especialidade médica relacionada à Imagiologia que se ocupa das técnicas de imagem, diagnóstico e terapêutica utilizando partículas ou nuclídeos radioativos.
"A Medicina Nuclear está para a Fisiologia como a Radiologia para a Anatomia". A Medicina Nuclear permite observar o estado fisiológico dos tecidos de forma não invasiva, através da marcação de moléculas participantes nesses processos fisiológicos com isótopos radioactivos. Estes, denunciam sua localização com a emissão de partículas detectáveis, sob a forma de raios gama (fóton). A detecção localizada de muitos fótons gama com uma câmara gama permite formar imagens ou filmes que informem acerca do estado funcional dos órgãos. A maioria das técnicas usa ligações covalentes ou iónicas entre os elementos radioactivos e as substâncias alvo, mas hoje já existem marcadores mais sofisticados, como o uso de anticorpos específicos para determinada proteína, marcados radioactivamente. A emissão de partículas beta ou alfa, que possuem alta energia, pode ser útil do ponto de vista terapêutico, para destruir células ou estruturas indesejáveis.
Centros de Medicina Nuclear existem em regra apenas nos hospitais centrais, ou em clínicas privadas.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Ressonância magnética rápida pode indicar transtornos psicológicos futuros
Pesquisa comprova que dados de imagem cerebral oferecem ajuda extensa no acompanhamento do desenvolvimento anormal do cérebro
Cientistas da Washington University School of Medicine, em St. Louis (Estados Unidos) mostraram que apenas cinco minutos em um scanner pode revelar o quanto o cérebro de uma criança irá se desenvolver até a maturidade e, potencialmente, lançar luz sobre uma série de transtornos psicológicos e de desenvolvimento que podem vir a surgir.
Para os pesquisadores, este estudo comprova que dados de imagem cerebral podem oferecer uma ajuda mais extensa no acompanhamento do desenvolvimento anormal do cérebro.
“O pediatra regularmente avalia como seus pacientes estão em termos de altura, peso e outras medidas, e, em seguida, combinam estes dados em curvas e os comparam com as faixas típicas de desenvolvimento”, disse o autor sênior do estudo, Bradley Schlaggar. “Quando o paciente se desvia muito fortemente das escalas padronizadas ou muda de repente de um caminho de desenvolvimento para outro, o médico sabe que há uma necessidade de começar a perguntar o porquê disso.”
Schlaggar e seus colegas dizem que uma nova maneira de avaliar os dados de análises cerebrais pode ser capaz de fornecer uma orientação semelhante para acompanhamento e tratamento de pacientes com transtornos psiquiátricos e de desenvolvimento.
A equipe de pesquisa realizou exames de ressonância magnética em crianças com distúrbios psiquiátricos profundos e óbvios, e os resultados não mostraram nenhuma anormalidade notável.
A equipe de pesquisa usou uma abordagem de análise do cérebro chamada “conectividade funcional no estado de repouso”. Ao correlacionar o aumento ou a diminuição do fluxo sanguíneo para as regiões cerebrais diferentes, enquanto os participantes descansavam no scanner, os cientistas determinaram quais regiões trabalham juntas em redes cerebrais.
Em um estudo publicado em 2009, cientistas da Universidade de Washington mostraram que, conforme o cérebro amadurece, estas redes cerebrais se alteram. A organização global muda de redes que envolvem regiões fisicamente próximas umas das outras, dominante no cérebro de uma criança, para redes que conectam regiões distantes, organização principal em cérebros adultos.
“A beleza deste método é que ele permite que você avalie o que é diferente em crianças com autismo, por exemplo, que estão fora da curva de desenvolvimento normal”, disse Schlaggar.
“Esta abordagem poderá permitir o tratamento antes do aparecimento dos sintomas e deve ajudar os médicos a acompanharem com mais rapidez e mais de perto, os resultados dos ensaios clínicos de novas terapias.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Radiologia Intervencionista
O que é radiologia intervencionista |
Aqui você encontra as informações sobre importantes avanços médicos na Radiologia Intervencionista - algumas vezes chamada de cirurgia do século XXI. Os radiologistas intervencionistas são médicos especializados em tratamentos específicos que usam raios-x e outras técnicas de imagem para "enxergar" dentro do corpo. Os procedimentos da Radiologia Intervencionista são um avanço na medicina. Geralmente são mais fáceis aos pacientes, pois precisam de incisões menores, riscos reduzidos, menos dor e menor tempo de recuperação.
Como a R.I. se desenvolveu?
O aumento da capacidade de enxergar dentro do corpo humano com as imagens radiológicas e o desenvolvimento de ferramentas como os cateteres-balão, possibilitaram o avanço da radiologia intervencionista na metade dos anos 70. Os radiologistas intervencionistas foram pioneiros em angiografias coronarianas e outros procedimentos, que já são freqüentes na medicina de hoje. Em 1992, a Associação Americana de Medicina (American Medical Association) reconheceu oficialmente a radiologia intervencionista como uma especialidade médica e hoje há mais de 5000 radiologistas intervencionistas nos Estados Unidos. Em 2001, a Sociedade de Radiologia Intervencionista (The Society of Interventional Radiology - SIR), a associação profissional de radiologistas intervencionistas sediada em Fairfax, Va., aumentou para mais de 3600 médicos associados.
Quais as vantagens da R. I.?
Os pacientes necessitam de um curto período de internação, não é preciso anestesia geral. Riscos, dor e tempo de recuperação são significativamente reduzidos.
Qual o futuro da Radiologia Intervencionista?
Enquanto a tecnologia avança e os equipamentos de imagem de alta qualidade se tornam mais disponíveis, a radiologia intervencionista se torna capaz de oferecer aos pacientes e médicos novas possibilidades de tratamento.
domingo, 10 de outubro de 2010
Radiologia Forense
Medicina_legalA Medicina Legal ou Forense é a especialidade que, utilizando os conhecimentos técnico-científicos de todas as ciências que subsidiam a Medicina, tais como a Biologia, a Física, a Química e outras, presta esclarecimentos para a atuação da Justiça. A sua prática se dá através da Perícia Médica.
No Brasil, a atuação dos peritos médicos legistas, que são os peritos oficiais, está prevista no Código de Processo Penal.
Na variada temática objeto da Medicina Legal, pode-se traduzir sua divisão, da seguinte forma:
Antropologia forense – Procede ao estudo da identidade e identificação, como a datiloscopia, papiloscopia, irologia, exame de DNA, etc., estabelecendo critérios para a determinação indubitável e individualizada da identidade;Traumatologia forense – Estudo das lesões e suas causas
Asfixiologia forense – analisa as formas acidentais ou criminosas, homicídios e autocídios, das asfixias, sob o prisma médico e jurídico (esganadura, estrangulamento, afogamento, soterramento, etc.)
Sexologia forense – Trata da Erotologia, Himenologia
Obstetrícia forense, analisando a sexualidade em seu tríplice aspecto quanto aos efeitos sociais: normalidade, patológico e criminológico; Tanatologia – Estudo da morte e do morto;
Antropologia física forense
A antropologia física forense trata da identificação de restos humanos esqueletizados devido a sua grande relação com a biologia e a osteologia. Também examina, quando possível, as causas da morte, retratando e reconstituindo a cena da morte, através do exame dos ossos e das lesões, com o auxílio de criminalistas e médicos forenses.
Datiloscopia
É o processo de identificação humana por meio das impressões digitais.
A datiloscopia é uma das áreas da papiloscopia, que abrange ainda: a quiroscopia (identificação das impressões palmares); a podoscopia (identificação das impressões plantares); a poroscopia (identificação dos poros); e a critascopia (identificação das cristas papilares).
Traumatologia Forense
A Traumatologia Forense tem por objeto o estudo dos efeitos na pessoa das agressões físicas e morais, como também a determinação de seus agentes causadores.
Este reconhecimento é feito através do exame pericial na vítima, denominado exame de corpo de delito, pelo qual se atribui a extensão dos danos provocados.
Radiologia Forense – IML
É a Parte da radiologia que se relaciona com a criminalística, onde o Técnico em Radiologia pode trabalhar no IML, ajudando a recuperar provas de crime em um cadáver. Ex: PAF: Projétil de Arma de Fogo PAB: Perfuração Por Arma Branca
Nos Aeroportos na detecção de drogas em malas,na segurança de presídios para impedir a entrada de aparelhos celulares, armar e drogas, o técnico em radiologia forense executa suas atribuições executa suas atribuições juntamente com um médico legal, ou médico legista do serviço.
Fonte: http://broonell.blogspot.com/radiologia-forense.html Acessado em 29/09/2010
Tags: Medicina Legal, Radiologia Forense
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Aborto
Vídeo apresentado na disciplina de Ética e Psicologia - Ética na Medicina "Conscientização sobre o aborto"
sábado, 11 de setembro de 2010
História da Radiologia - A descoberta dos Raios-X
Os Raios-X foram descobertos em 1895 por Wilhelm Conrad Roentgen (1845-1923), Professor na Universidade Wuerzburg, Alemanha. Enquanto trabalhava com um tubo catódico no seu laboratório, observou um brilho florescente de cristais numa mesa próxima do tubo. Esse tubo consistia de um invólucro de vidro com eléctrodos positivo e negativo encapsulados. O ar do tubo tinha sido evacuado e quando uma alta voltagem era aplicada, produzia um brilho florescente. Roentgen protegeu o tubo com papel pesado e negro e descobriu uma luz verde florescente gerada por um material próximo do tubo.
Concluiu que um tipo de radiação estava a ser emitida pelo tubo, sendo capaz de atravessar a protecção de papel pesado e excitando os materiais fosforescentes na sala. Descobriu que esta nova radiação conseguia atravessar a maior parte das substancias e projectar sombras de objectos sólidos. Roentgen também descobriu que a radiação conseguia atravessar tecidos humanos, mas não ossos nem objectos metálicos. Uma das suas primeiras experiências nos finais desse ano foi uma radiografia da mão da sua esposa, Bertha. É interessante o facto do primeiro uso dos raios-X terem sido industriais e não médicos devido à produção de uma radiografia de pesos dentro de uma caixa para a demonstração de Roentgen aos seus colegas.
A descoberta de Roentgen foi uma bomba para a Ciência, tendo sido recebida com extraordinário interesse. A experiência era duplicada em todo o lado já que o tubo catódico era já bastante conhecido neste período. Muitos cientistas deixaram de lado outras experiências para procurar novos tipos de radiação misteriosa. Jornais e revistas publicavam numerosas histórias (nem todas verídicas) sobre as propriedades dos novos raios-X.
O público adorou as demonstrações da capacidade de atravessar matéria sólida, e, com a utilização de uma placa fotográfica, a capacidade de obter imagens de ossos e partes interiores do corpo. A ciência ficou também fascinada com a demonstração de um comprimento de onda desta radiação mais pequeno que o da luz, uma vez que gerou novas possibilidades na física e para a investigação da estrutura da matéria. Muito entusiasmo foi criado pelas potenciais aplicações dos raios-X e como grande auxílio na medicina e cirurgia. Dentro de um mês após a publicação da descoberta, vários consultórios médicos radiológicos foram criados pela Europa e Estados Unidos, sendo usados pelos cirurgiões para os guiarem no seu trabalho. Em Junho de 1896, apenas 6 meses após a publicação da descoberta de Roentgen, os raios-X passaram a ser usados pelos médicos para pesquisa de balas nos soldados feridos, sendo um grande avanço para a sua terapia.
Antes de 1912, os raios-X eram usados essencialmente no ramo da medicina e medicina dentária, para além de imagens de metais. Não eram ainda utilizados industrialmente devido à fragilidade dos tubos das ampolas que se partiam sob as voltagens necessárias para produzir radiação com penetração suficiente para a aplicação industrial. Contudo, isso mudou em 1913 quando os tubos de alto vácuo produzidos por Coolidge se tornaram disponíveis. Estes tubos permitiam fontes fiáveis e intensas de raios-X operando a energias até 100.000 volt (100 kV).
Em 1922, a indústria radiográfica avançou mais um passo com a produção de tubos com capacidade para 200.000 volt (200 kV), que permitia radiografias de partes metálicas e em muito menos tempo.
Uma segunda fonte de Radiação
Pouco depois da descoberta dos Raios-X, outra forma de raios penetrantes foi descoberta. Em 1896, o cientista francês Henri Becquerel descobriu a radioactividade natural. Muitos cientistas do período estavam a trabalhar com raios catódicos, e outros à procura de provas para a teoria de que o átomo podia ser sub-dividido. As pesquisas mostravam que certos tipos de átomos se desintegravam. Foi Henri Becquerel que descobriu este fenómeno enquanto investigava as propriedades dos minerais florescentes, pesquisando os príncipios da fluorescência e porque certos minerais brilhavam quando expostos à luz solar. Ele utilizou placas fotográficas para gravar esta fluorescência, tendo sido um dos minerais um composto de urânio. Concluiu que este composto emitia um tipo de radiação que podia penetrar o papel pesado e expor película fotográfica. Esta descoberta só teve interesse por parte da comunidade cientifica após a descoberta dos Curies, dois anos depois, acerca da radioactividade.
A cientista polaca Marie Curie e o seu esposo, cientista francês Pierre Currie, investigaram a radioactividade de elementos como o urânio, chegando à descoberta de um elemento que denominaram de "radium", sendo este mais radioactivo que o urânio. Este elemento iniciou a indústria da radiação "gama", tendo uma capacidade de atravessar matéria muito superior à radiação-X. Em 1946, produziam-se fontes de radiação gama como o Cobalto e o Iridio, fontes essas muito mais fortes e menos dispendiosas que o radium (rádio).
Fonte: http://www.ndt-ed.org
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